Projecto Drogas

08 janeiro 2007

Metanfetamina Cristal - praga da nova geração


O "gelo", como também é conhecido, é seis vezes mais barato do que a cocaína, mas com efeitos dez vezes mais potentes.

A metanfetamina, nome técnico, conhecida ainda como cristal, gelo e vidro, pela aparência quando em pequenas pedras, é uma variante da anfetamina, seis vezes mais barata do que a cocaína, mas com efeitos dez vezes mais potentes. Pode ser consumida de várias maneiras, nomeadamente injectada, "snifada", engolida e fumada como o crack. É tipicamente branca, sem odor, de gosto picante e facilmente dissolúvel na água, sendo um potente estimulante do sistema nervoso central.

Inicialmente provoca o aumento do ritmo cardíaco, da pressão sanguínea, da temperatura do corpo e da respiração. Dilata as pupilas, ficam mais despertos, com tremores e com sensação de mais energia. Mais tarde vêm o pânico, as alucinações, a agressividade, a esquizofrenia, as convulsões, a falta de apetite, a perda de memória, o risco de derrame, etc. Entre os grandes efeitos nefastos do consumo destes cristais, está a destruição completa dos dentes. Eles apodrecem literalmente e caem. Isto, para não falar da paranóia, normalmente associada a bichos que leva a que os consumidores, acreditando que estão a andar por debaixo da pele, se cocem e esfreguem até fazer buracos na própria carne. Chamam-lhe "dentadas meth", ou ainda "insectos", numa tradução à letra.

Esta droga, quando consumida regularmente, causa alucinações visuais e auditivas, nervosismo e insónia, bem como comportamentos violentos para consigo e para com os outros. As pessoas deixam simplesmente de conseguir dormir e ficam assim dias seguidos, há registos de 15 dias, num estado nervoso constante que leva à ansiedade e a uma depressão profunda, acabando muitas vezes em suicídio ou em homicídio.


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